Ex-presidente da CBF temendo ser extraditado para os EUA quer ser julgado no Brasil por Dias Tofólli

30/05/2015 15:14

Zurique, Suíça, 30 de Maio de 2015 - O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol - CBF - que se encontra detido em uma prisão na cidade suíça de Zurique, manteve conversações com sua equipe de advogados pagos pela FIFA em que ele avalia seriamente a possibilidade de responder as denúncias de corrupção junto à federação máxima de futebol no Brasil.

José Maria Marin tem muito receio de ser extraditado para os Estados Unidos onde cumpriria uma prisão preventiva em alguma penitenciária de lá e onde as leis são mais rígidas no combate à criminalidade e a corrupção. Seus advogados estão estudando uma maneira legal junto às autoridades da Suíça que permitam a volta do ex-presidente da CBF ao Brasil onde o mesmo alegou, através de um dos seus advogados, que o trâmite jurídico no Brasil seria muito mais proveitoso do que nos Estados Unidos e principalmente se quem estiver comandando o inquérito seja o juiz do STF, Dias Toffóli.

Em Brasília, Dias Toffóli não quis se pronunciar mas adiantou dizendo que estudará a possibilidade jurídica de defendê-lo. Ao que consta tudo dependerá de como as autoridades suíças e americanas se comportarão frente a esse trâmite de jurisdição internacional que envolve um grande esquema de corrupção que atinge a poderosa FIFA.

José maria Marín não escondeu a esperança de ser absolvido no Brasil tendo Dias Toffóli como relator e chefe do processo uma vez que esse mesmo juiz do STF está beneficiando vários envolvidos apontados em corrupção na Operação Lava-Jato que está sendo magistralmente condizida pelo exemplar juiz Sérgio Moro.

De Zurique para o CANAL 1.